“Veja o mundo num grão de areia,
veja o céu em um campo florido,
Guarde o infinito na palma da mão,
E a eternidade em uma hora de vida!”
veja o céu em um campo florido,
Guarde o infinito na palma da mão,
E a eternidade em uma hora de vida!”
William Blake
O livro de artista é um tipo de produção que nasceu durante o movimento modernista, quando se começou a fazer uso de novos meios para a concretização da arte. Foi bastante utilizado por grandes nomes da época, como Marcel Duchamp, Kasimir Malevich, Vicente do Rego Monteiro e, principalmente, pelos artistas das chamadas “poéticas visuais”, que trabalham os aspectos gráficos e pictóricos das palavras, redescobrindo-as, também, como imagens.
Esse é um tipo de produção que explora plasticamente as qualidades específicas do livro convencional, como a serialidade e o fluxo sequencial de ideias. Pode ser feito do papel mais barato ou mesmo de outro material, completamente diferente. Pode conter séries fotográficas, dobraduras, colagens, converter-se, quando aberto, em uma escultura de papel... Quanto à temática, seu caráter pode ser autobiográfico, filosófico, narrativo ou puramente estético.
Um flipbook é uma subespécie de livro de artista. É uma obra de arte encadernada como um livro, contendo, em cada página, imagens relacionadas entre si, planejadas para gerarem ilusões óticas – mais comumente, de movimento - tão logo seja folheado.
Esse é o princípio dos desenhos animados. Fazer um flipbook, ou assistir ao funcionamento de um, pode ajudar bastante na compreensão dessa arte. De fato, não é raro encontrar crianças que já tenham feito sua própria animação, à caneta, nos cantos de seus cadernos escolares.
“Arco-íris em suas mãos” é o título do curioso flipbook criado pelo diretor de arte japonês Masashi Kawamura. O fascinante brinquedo de papel possui 36 páginas, totalmente negras, sobre as quais se alinham alguns pequenos quadrados coloridos. Apenas isso. Mas, ao se folhear o livro, descobre-se que este simples material basta para que surja, em pleno ar, um pequeno arco-íris:
Esse é um tipo de produção que explora plasticamente as qualidades específicas do livro convencional, como a serialidade e o fluxo sequencial de ideias. Pode ser feito do papel mais barato ou mesmo de outro material, completamente diferente. Pode conter séries fotográficas, dobraduras, colagens, converter-se, quando aberto, em uma escultura de papel... Quanto à temática, seu caráter pode ser autobiográfico, filosófico, narrativo ou puramente estético.
Um flipbook é uma subespécie de livro de artista. É uma obra de arte encadernada como um livro, contendo, em cada página, imagens relacionadas entre si, planejadas para gerarem ilusões óticas – mais comumente, de movimento - tão logo seja folheado.
Esse é o princípio dos desenhos animados. Fazer um flipbook, ou assistir ao funcionamento de um, pode ajudar bastante na compreensão dessa arte. De fato, não é raro encontrar crianças que já tenham feito sua própria animação, à caneta, nos cantos de seus cadernos escolares.
“Arco-íris em suas mãos” é o título do curioso flipbook criado pelo diretor de arte japonês Masashi Kawamura. O fascinante brinquedo de papel possui 36 páginas, totalmente negras, sobre as quais se alinham alguns pequenos quadrados coloridos. Apenas isso. Mas, ao se folhear o livro, descobre-se que este simples material basta para que surja, em pleno ar, um pequeno arco-íris:
Em vídeo pode-se observar melhor como se dá a impressionante ilusão:
Estava fazendo uma pesquisa sobre flipbook e, para minha surpresa, encontro uma imagem de um dos meus livros de artista aqui! obrigada!
ResponderExcluirMichelle Cunha
muito boa idéia do flip book -arco-iris! tb pesquiso livro de artista e este blog tem boas referências! Parabéns!
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